Sem casos em 2012, Sorocaba inicia ações contra a dengue

No sábado (14) a Prefeitura de Sorocaba, no interior de São Paulo, realizou a primeira operação contra a dengue de 2012, mesmo com a cidade ainda não tendo registrado casos da doença neste ano.

A ação é motivada pelo aumento da frequência de chuvas, o que eleva o risco de procriação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença.

A iniciativa do fim de semana recolheu possíveis criadouros no Parque Esmeralda, zona oeste da cidade, um dos bairros que registraram elevado número de casos no ano passado.

As ações preventivas querem impedir que a doença avance como em 2011, quando guia de Sorocaba registrou mais de 1,7 mil casos, batendo seu recorde histórico. Além disso, houve duas mortes causadas pela doença, fato inédito na cidade.

Segundo o chefe da Seção de Controle de Zoonoses, Leandro Arruda,as ações nos bairros têm como missão principal a redução do número de criadouros. “A população precisa nos ajudar. Cada um tem que fazer sua parte, eliminando os criadouros de suas casas, do local de trabalho”, diz.





Na ção de sábado foram recolhidos pneus, baldes, latas e todo tipo de recipiente que pudesse armazenar água parada. Como o mosquito tem uma autonomia de voo de cerca de 100 metros, uma única casa com criadouros pode signficar risco para a população de todo um quarteirão. Integrantes da Cooperativa dos Egressos e Familiares de Egressos de Sorocaba e Região (Coopereso) participaram da ação ajudando na coleta dos materiais.

78 toneladas 
Durante todo o ano passado as operações de recolhimento de possíveis criadouros foram realizadas em 32 bairros da cidade. Nessas ações foram recolhidas 78 toneladas de materiais encontrados em quintais de residências e estabelecimentos. Em muitos deles havia larvas que dariam origem a milhares de mosquitos.

Em razão do avanço da doença, em 2011 a Prefeitura de Sorocaba também fechou uma parceria com a as imobiiárias da cidade, que se comprometeram a eliminar criadouros de imóveis vazios que estavam para venda ou locação. Neste ano a ação será repetida. Além dos mutirões de coleta de criadouros realizados em bairros pré-determinados, o trabalho de fiscalização junto à população é feito diariamente pelos fiscais da Zoonoses, que visitam residências e comércios à procura de larvas e locais que acumulem água. O dono do imovel onde forem encontrados criadouros poderá ser multado em valores que variam de R$ 55 a R$ 700.

Fonte: G1





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