Menor ‘mata aula’ para usar drogas e é detido em Sorocaba

Três adolescentes foram flagrados na manhã de quarta-feira (14) pela Patrulha Escolar da Guarda Civil Municipal de Sorocaba, interior de São Paulo, enquanto usavam entorpecentes próximos a uma escola estadual no bairro Júlio de Mesquita, na zona norte da cidade.

O sistema de videomonitoramento da escola, segundo informações da Diretoria Regional de Ensino, flagrou a saída do trio, que aproveitou o intervalo para ir até uma área verde que fica ao lado da escola. No local existe uma pequena favela que já foi alvo de diversas ações da Polícia Militar e da Guarda Municipal, nas quais traficantes foram detidos.

Conforme informou a GCM, os menores compraram o entorpecente numa casa da área verde e foram usar a droga nos fundos da escola. Quando notou a aproximação da viatura da Patrulha Escolar, um dos menores fugiu. Os outros dois, de 13 e 15 anos, foram abordados. Eles assumiram estar consumindo o entorpecente.

A dupla foi encaminhada para a Delegacia de Infância e Juventude, onde o adolescente de 15 anos assumiu ser o dono dos 25 gramas de maconha apreendida. Segundo a polícia, a quantidade é considerável e poderia representar tráfico, mas os menores foram flagrados fumando os cigarros.





O menor de 13 anos foi entregue ao avô. A mãe do menor de 15 anos descobriu durante o depoimento do adolescente que seu filho fazia uso de maconha há dois anos. Ela chorava muito e teve que ser amparada pelos guardas. O jovem foi autuado por ato infracional de porte de entorpecentes e liberado para a mãe.

A escola
A Diretoria Regional de Ensino da cidade de Sorocaba esclarece que a escola faz parte do programa Escola Segura. Por isso, as câmeras registraram a saída dos menores da unidade de ensino. A escola tomou conhecimento do fato e os alunos foram suspensos por cinco dias. O Conselho Escolar e o Conselho Tutelar também foram acionados pela direção da escola.

Segundo a assessoria da Secretaria Estadual da Educação, quando os estudantes envolvidos no incidente retornarem à escola, serão atendidos por um professor-mediador, que deverá adotar medidas restaurativas e ações de conscientização com os alunos.

Fonte: G1





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